Mulheres na Arquitetura: Desafios e conquistas
Não é de hoje que as mulheres têm lutado por espaço no mercado profissional e pela igualdade dos direitos em relação aos homens. Devido a isso, um grande número de movimentos em prol de melhores condições de trabalho e de oportunidades iguais para as mulheres, vêm surgindo ao longo dos anos com cada vez mais força. De fato, é possível enxergar que atualmente ainda há diferença salarial devido a gênero, o assédio no trabalho ainda é recorrente, e a possibilidade de serem demitidas por se tornarem mães é uma realidade repugnante.
Na arquitetura não é diferente. Por décadas, o domínio dos homens no mercado arquitetônico é notável, enquanto mulheres, buscavam cada vez mais por oportunidade de estudo e de trabalho.
Uma das pioneiras na arquitetura feminina, Marion Mahony Griffin (1871-1961), desmistificou o padrão masculino na profissão. Considerada por muitos uma das primeiras mulheres a ingressar no mundo da arquitetura, Marion, levou adiante seus estudos no MIT, e ganhou notoriedade no mercado, servindo de inspiração para gerações futuras. Desde então, é cada vez maior o surgimento de arquitetas que se tornam referências para jovens estudantes.
Célebres nomes surgiram posteriormente, como o de Julia Morgan (1872-1957), que foi a primeira mulher a ingressar no programa de arquitetura da École nationale supérieure des Beaux-Arts em Paris, e a primeira a exercer a profissão de arquiteta na Califórnia, sendo responsável pelo desenvolvimento de projetos voltados Carisoprodol buy http://www.rustburgpharmacy.com/ para serviços às mulheres e meninas de seu país. Outro nome importante que perdura até os dias de hoje é o da arquiteta iraquiana Zaha Hadid (1950-2016), realizadora de belíssimas obras conceituais de alto-padrão, como o Millenium Dome, no Reino Unido, e o Vitra Fire Station na Alemanha. Zaha, foi ainda a primeira mulher da história a receber o prêmio Pritzker, desconstruindo a hegemonia masculina em uma das premiações mais importantes da arquitetura.
A luta das mulheres por espaço e oportunidades de trabalho continua, e sua representação como profissional ainda é um desafio que arquitetas renomadas e iniciantes devem assumir em busca de mudar uma cultura instituída e inspirar uma nova geração que deve prezar por igualdade e respeito em uma profissão que ajuda a conectar vidas e experiências.